quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Amor

Um diálogo entre eu e minha razão.

Eu: O que é o amor?
Razão: Acredito não ser possivel definir o sentimento "amor", assim como tantos outros sentimentos. Talvez possamos aproximar-nos de uma possível definição através das atitudes e desejos que esse sentimento nos provoca. Explicando melhor: o amor pode ser definido, em parte, como o sentimento que nos faz desejar o bem para aquilo que se ama; desejar estar perto daquilo que se ama; acariciar aquilo que se ama; medo de perder aquilo que se ama; admirar aquilo que se ama; pôr aquilo que se ama como uma coisa importante; sacrificar-se por aquilo que se ama; etc. Mas também pode provocar desejos negativos, geralmente quando este sentimento não lhe é correspondido, tais como: desejo de que aquilo que se ame sofra; desejo de aquilo que se ame seja uma propriedade pessoal e exclusiva; algumas vezes pode provocar desejos destrutivos também. Mas talvez não seria amor, mas outro sentimento, como obsessão, embora não se possa limitar o amor a um sentimento de atitudes pré-definidas, porque é um sentimento amplo, que pode ser direcionado a tantas coisas, é sentido por tantos seres e de formas diversas e graus de intensidade também múltiplos.
Eu: Sendo assim, fica difícil definir o que é amor.
Razão: Sim. Porque definí-lo é limitá-lo, e às vezes ele não tem limites, tanto que os que o sentem podem ser capazes de superar seus próprios limites, os próprios limites da razão, como no caso do sacrfício, onde o indivíduo age contra a razão biológica de sua vida, a qual é sobreviver a qualquer custo. 

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